terça-feira, 23 de agosto de 2011

Novas tecnologias

Diego Rodrigues
      As novas tecnologias têm sido encontradas em lugares mil. Em um lugar muito conhecido por sustentar tradições: a Igreja, Casa de Deus, Casa de Oração, Templo ou qualquer outra denominação genérica para o espaço reservado para atividades eclesiásticas, a tecnologia tem exercido um papel de coadjuvante.
      Nas mesas de som, nos instrumentos musicais, nos canhões de luz ou nos projetores, as novas tecnologias estão presentes. No século passado, o pregador dizia: “abram suas Bíblias [...]” hoje, porém, já se pode ouvir: “liguem suas Bíblias [...]”; em palmes top, celulares, net e not books ou táblet´s, já é possível lê-la. A Palavra de Deus pode ser vista nesses aparelhos; não são poucos os recursos que eles contém: busca de palavras, marcador de texto, estudos adicionais são os mais comuns. Em cada canto, dentro do Templo, pode-se ver os avanços tecnológicos, os canhões multimídia – projetores – ligado à computadores imprimem na parede as palavras da Bíblia a serem lidas, de igual forma, acontece com a letra dos cânticos entoados, podendo assim, serem acompanhados pelos fiéis.
      Em tempo real, a igreja pode ter contato com missionários enviados ao campo, fora do país. Com um projetor, um computador conectado à internet, através de vídeo conferência, a igreja aqui no Brasil pode fazer perguntas, e saber da situação do missionário fora do país, tudo, em tempo real. Festividades alusivas ao dia de missões têm sido comuns participações de missionários por vídeo conferência. O que era feito apenas através de cartas ou fotos, hoje, pode ser feito por email instantâneo, ou nesses casos, por vídeo conferência, onde o missionário pode sentir o carinho, e, orações da igreja que o enviou. Desse jeito, ele sente-se pertinho daqueles que mandaram-no à missão.
      Saindo do espaço físico, igrejas no formato tradicional – edificação sólida, chegamos em uma novidade bem explora neste século XXI, as “Igrejas virtuais”, virtuais não no sentido pejorativo de abstração, ou seja, sentido filosófico, mas virtual no sentido digital. Através da internet pode-se ouvir louvores, pregações, dizimar e ofertar sem sair de casa. Por isso, “igreja virtual”, você está linkado a centenas, milhares de pessoas ao mesmo tempo, em diversas partes deste planeta.
     Quem esta em casa pode apenas assistir o culto, ou, em muitos casos, podem também participar, através das já comentadas vídeos conferências. De posse de um kit multimídia: microfones ou caixa de som, microfone, câmera de vídeo (web cam), os membros da igreja, podem participar do culto, com “oportunidades”.
       A Santa Ceia, o memorial do sacrifício de Cristo, pode ser ministrada à distância pelo Pastor, Bispo, Apóstolo ou líder responsável pela ministração, e os membros, em casa, hospital ou qualquer outro lugar, por impossibilidade de se locomover ou por comodidade, come o pão (o corpo) e bebe o vinho (o sangue) de Cristo, sem estarem todos em um mesmo lugar geográfico.
      Com o avanço tecnológico surgem facilidades e dificuldades. As facilidades são a economia de tempo e dinheiro. Tempo por não necessitar se deslocar por quilômetros até o local de reunião, pois, ele está ali ao alcance dos olhos – em um aparelho tecnológico. Dificuldades em levar esses internautas crentes a viverem o Evangelho genuíno.
      As opiniões divergem no meio evangélico quando o assunto é novas tecnologias. Os que são a favor trazem além dos argumentos acima citados, o de que pela internet a palavra tem chegado a lares que antes não chegavam dentre outros. Porém, os contra, afirmam que a relação torna-se muito fria entre os membros e não há espaço para uma verdadeira comunhão, que tecnologia é coisa do diabo, que a internet foi criada para disseminar a cultura do inimigo, que através da tela do computador não podem receber “unção”, que não há calor humano dentre outros, que isso tem acomodado os “crentes”. Vale lembrar que tecnologia não é boa nem má, antes, ela é neutra, o uso da mesma decidirá em que será tornada, boa ou má.
      Uso das novas tecnologias, sabendo aproveitar, servirá de instrumento de bênçãos para seus usuários. Mas se não forem bem utilizadas, será mais um meio que o inimigo usará para dividi o povo de Deus. Fiquemos vigilantes e percebidos e não nos deixemos perder o foco do Evangelho do Cristo, Crucificado, ressurreto e glorificado.  
 [SDG]


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